A essência da Bíblia

A essência da Bíblia

A essência da Bíblia é Cristo formado em nós!

A essência da Bíblia é Cristo em nós!

Quem já não teve dificuldade para entender a essência da Bíblia?

Com certeza, a Bíblia é o livro mais lido, o mais amado e, ao mesmo tempo, o mais combatido de todos. Essa rejeição é perfeitamente compreensível diante das atrocidades, dos abusos e equívocos cometidos por religiosos ao longo de toda a história, em parte até os dias de hoje. Para mim, ela é como um manual do fabricante ou a ideia da comparação com a lei da gravidade: temos o direito de discordar, mas isso não interfere na continuidade da sua ação sobre a Terra.

Tendo em vista a excelente receptividade do artigo original e as muitas sugestões recebidas de amigos queridos, decidi fazer esta versão revista e ampliada incluindo alguns esclarecimentos. Agradeço a cada um que separou parte de seu precioso tempo para me enviar contribuições.

O principal objetivo deste artigo é despertar um novo olhar para a Bíblia, promover o diálogo e a reflexão comparativa entre a revelação desse livro sagrado e a nossa prática religiosa denominada cristã. Para isso, destaquei, parte em azul e parte nas abreviaturas dos livros, os links com acesso direto às referências bíblicas e a outros posts deste blog com mais detalhes para sua pesquisa.

Entendendo a essência da Bíblia

Você já teve alguma dificuldade para compreender a Bíblia? Quem não!

Necessitamos urgentemente assimilar essa essência que é Cristo formado em nós, o mistério de Deus, o qual Paulo se esforça para explicar em suas cartas. Por isso, vamos facilitar a compreensão com a ajuda do Espírito Santo.

Venha comigo!

Procurarei responder a o que, quando, onde e como o mistério revelado – e que voltou a ser um mistério – trazendo sempre a responsabilidade individual como parte de um coletivo, porque Cristo é tudo em todos (Cl 3).

Começo com um pedido: considere este trabalho. Se não concordar com alguma colocação, por gentileza, me informe para eventuais correções ou esclarecimentos. Algumas afirmações podem parecer estranhas no início, já que o processo de aprendizado e da descoberta acontece dessa forma.

Acredito, porém – e assim espero -, que seja uma grande luz para todos nós. O meu desejo é que o Espírito de Deus o guie nesta leitura e você evite apegar-se a uma ou outra palavra ou colocação mal expressada, apesar de todo meu zelo, cuidado e entendimento. Às vezes, as palavras são insuficientes e a letra mata, enquanto o Espírito vivifica. Provavelmente, por esse motivo, Jesus nada escreveu, e sim enviou seu Espírito para nos transmitir os ensinamentos e nos guiar para toda a verdade. Amém!

Lembre-se do alerta de Jesus: não se põe vinho novo em odres velhos, não se põe remendo de pano novo em roupas velhas, para não perdermos tudo. Alguns conceitos são irreconciliáveis.

A Bíblia

A Bíblia possui 72 livros na versão católica e 66 livros na versão evangélica. A diferença está em 7 livros do Velho Testamento, considerados pelos protestantes como apócrifos, isto é, de autoria duvidosa. São os livros de Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico e Baruc.

Os livros da Bíblia foram escritos por mais de 40 autores, em um período de aproximadamente 1.600 anos. Porém, ela deve ser vista como um todo único, completo, acabado e com centenas de links entre todos os livros. É dividida em duas grandes partes: o Velho Testamento e o Novo Testamento. No “finalzinho” de seu último livro, o Apocalipse – também conhecido como Revelação -, faz um importante alerta: se alguém tirar ou acrescentar alguma coisa, “vai se dar mal”. Portanto, considerando a prática cristã habitual, acredito ser necessária uma profunda revisão na nossa forma de crer.

A terrível condição do ser humano sem Deus

A Bíblia registra, de forma clara, a condição do homem sem Deus por meio das seguintes concepções:

  • O homem que mais teve sabedoria disse: Deus prova o coração dos homens para que vejam que são em si mesmos como os animais (Ec 3);
  • Todos nós nascemos como parte de uma geração perversa e corrompida, a nossa inclinação é apenas e tão somente para o mal (Gn 6);
  • O Maligno continua nos enganando porque não conhecemos as Escrituras nem o poder de Deus (Mt 22);
  • Nós não gostamos de ser desenganados a respeito disto. Assim, perpetuamos a nossa condição de escravos, mas a verdade bíblica é esta: vivemos em um mundo tenebroso, dominado pelas forças espirituais do mal nas regiões celestes (Ef 6);
  • Dessa forma, continuamos sendo escravos do engano, a mentira que parece ser verdade, porque o mundo todo está sob o poder do Maligno. É impossível sermos libertos sem a intervenção divina (1Jo 5);
  • Grande parte do nosso aprendizado vem do ensino de homens esquecidos de que as leis e as regras incitam a desobediência (1Co 15).

Por esse motivo, a necessidade do arrependimento por ser a compreensão dessa nossa terrível condição natural e a busca de solução em Deus para perceber que a essência da Bíblia é Cristo formado em nós.

O Velho Testamento

O Velho Testamento, também chamado de A Lei de Deus, registra a história do homem desde a criação do mundo e seu desenvolvimento até a vinda de Jesus, o qual Deus tornou o Cristo. Todo o Velho Testamento aponta para Cristo (At 2Rm 10).

O Novo Testamento

O Novo Testamento registra a história e a obra de Jesus Cristo. Fica mais fácil compreendê-lo se olharmos como composto principalmente de dois evangelhos: o de Jesus Cristo e o do apóstolo Paulo. Essa perspectiva nos permite perceber a diferença entre os dois evangelhos, e essa distinção também está muito bem registrada e revelada nas diversas cartas de Paulo.

Você já tinha reparado que eles ensinaram muitas coisas, mas pregaram evangelhos diferentes e que os evangelhos se complementam?

Resumidamente, a Bíblia registra isso da seguinte forma.

O Evangelho do Reino de Deus

Jesus Cristo anunciou o Evangelho do Reino de Deus, o qual se completou com o envio do Espírito Santo. Ele falou sobre o arrependimento, que compreendo hoje como uma necessária mudança de mentalidade e forma de pensar. Ao contrário do que aprendemos e costumamos pensar, a Bíblia revela que:

  • O mundo todo está debaixo do poder do maligno (1Jo 5);
  • A conscientização da nossa maldade, da minha e da sua, é necessária (Gn 6) para podermos ser salvos desta geração corrompida e perversa (At 2);
  • Quem está nas trevas não sabe para onde vai (Jo 121Jo 2).
O Evangelho de Cristo

Paulo anunciou o Evangelho de Cristo dando continuidade ao evangelho do Reino de Deus. Ele fala da ação do Espírito Santo mostrando porque a essência da Bíblia é Cristo formado em nós. Ainda, como Jesus, Paulo afirma que vivemos em um mundo tenebroso (Ef 6) e que sofre as dores de parto até Cristo ser formado em nós (GL 4).

É desagradável admitir que vivemos em um mundo tenebroso, sob o poder do maligno. É mais fácil acreditar que somos filhos de Deus, mesmo contrariando as diversas explicações da Bíblia. Não seria este mais um poderoso engano do diabo? Na verdade, para muitos cristãos, o diabo sequer existe realmente. Às vezes, sem perceber, tem-se a impressão de que estamos introduzindo o Maligno nas rotinas diárias de nossos filhos e netos.

O Senhor diz que somos luz para o mundo, por isso devemos deixar a nossa luz brilhar como filhos de Deus em meio às trevas. Jesus reforça isso: “Não peço que os tire do mundo, mas que os livre do Maligno” (Jo 17), e ao concluir a oração do pai-nosso: “Mas livrai-nos do mal” (Mt 6).

Algumas diferenças entre o Velho e o Novo Testamento

Em síntese, gosto de ver as diferenças entre os dois Testamentos desta forma:

  • No Velho Testamento, o homem tenta subir ao Céu; no Novo Testamento, o céu desce à Terra;
  • No Velho Testamento, sou a referência para o amor; no Novo Testamento, Jesus Cristo é a referência para o amor;
  • No Velho Testamento, há a referência ao próximo; no Novo Testamento, ao outro. Portanto, sempre que tratamos alguém como próximo, estamos voltando ao Velho Testamento;
  • No Velho Testamento, observa-se a maldade do homem, julgando e condenando; no Novo Testamento, existe a bondade de Deus perdoando e nos conduzindo a perdoar. A mensagem da cruz é: quem faz o mal não sabe o que está fazendo e necessita do perdão;
  • No Velho Testamento, Deus deu 10 mandamentos, que foram reduzidos para 2 e, depois, para um, e nada foi aperfeiçoado; no Novo Testamento, Jesus Cristo nos deu um novo e único mandamento, impossível de ser cumprido pelo homem por esforço próprio. No entanto, Deus já providenciou o impossível, colocando sua lei nas nossas mentes e nos nossos corações, propondo habitar em nós, por meio de seu Espírito, guiando-nos para a verdade;
  • No Velho Testamento, crucifico o outro; no Novo Testamento, seguindo o exemplo de Jesus, nego a mim mesmo, tomo a minha própria cruz e me crucifico;
  • No Velho Testamento, digo “Deus te abençoe” para o outro; no Novo Testamento, lembrando que Deus já nos louvou com todas as bênçãos em Cristo, e que estou em Cristo, portanto, Deus está comigo, eu mesmo abençoo o outro.
O que é Cristo?

Cristo é o Messias, o Ungido, o Enviado de Deus; é o ser humano comum cheio do Espírito Santo, um filho do Deus vivo que revela o amor e a bondade dele. E isso está bem explicado de diversas maneiras no Novo Testamento:

  • Jesus é uma geração;
  • Cristo é outra geração.

Portanto, Cristo é o filho do homem que nasceu de novo, nasceu de Deus, pelo Espírito Santo (Jo 1). Por isso a necessidade do novo nascimento, do nascer de novo, nascer de Deus, nascer do Espírito de Deus (Jo 3).

Se quiser saber mais sobre isso, veja aqui: Cristo: Uma nova geração.

Quem é Cristo?

Cristo é todo ser humano que recebe e busca andar no Espírito Santo, se esforça para continuar ouvindo e dando ouvidos a Ele.

Assim explica o apóstolo Paulo:

  • Estar em Cristo (2Co 5);
  • Cristo vive em mim (Gl 2);
  • Até a formação de Cristo em vocês (GL 4).
Como começou?

Começou com Jesus recebendo o Espírito Santo após o batismo, assumindo isso na sinagoga após a tentação e perseverando até o fim, quando Deus o tornou Senhor e Cristo (At 2).

Quando começou?

Quando Pedro reconheceu que Jesus era o Cristo (Mt 16).

Jesus disse que enviaria o Espírito Santo e o fez no evento conhecido como Pentecostes (Jo 16).

Ele também falou para seus discípulos aguardarem o recebimento de poder pelo Espírito Santo (At 1).

Por que?

Sem Cristo, somos escravos do engano, a mentira que parece ser verdade, porque o mundo todo está sob o poder do Maligno. E muitas vezes somos enganados pelo Maligno que sabe utilizar a própria palavra de Deus para isso, como fez com Eva, com os religiosos da época de Jesus e tentou fazer também com Jesus. Mas Jesus nos mostrou o caminho para não cair nessa conversa mole: o do ser humano guiado pelo Espírito Santo (1Jo 5Jo 14).

Para que?

Para que possamos revelar sua graça – que nos aceita como somos, perdoando a nossa maldade e não nos lembrando mais de nossos pecados, e sim de seu amor na comunhão com o Espírito Santo – proporcionando a condição de sermos feitos filhos de Deus (Jo 1; Jr 31; Jo 3; Rm 8; Jo 1).

E como será isso?

Acredito que este é o principal desafio para aqueles que creem no Senhor Jesus Cristo, porque, quando aceitamos a obra dele, recebemos e confiamos no Espírito Santo, podemos:

  • Experimentar e comprovar a vontade de Deus porque é boa, agradável e perfeita (Rm 12);
  • Desfrutar da alegria de entrar no descanso do Senhor, com louvor e adoração, porque ele é bom, e seu amor dura para sempre;
  • Agradecer em toda e qualquer situação, que é Louvar(1Ts 5);
  • Não atrapalhar a ação do Espírito de Deus por meio de nós, cooperando com Ele, que é Adorar em Espírito e em verdade(1Ts 5; 1Co 3; Jo 4).

Esse processo transforma nossa natureza e vamos compreendendo a essência da Bíblia que é Cristo em nós!

Cristo é um mistério revelado

O apóstolo Paulo se esforçou muito para esclarecer esse mistério e o fez com todas as letras:

  • Ele fala disso como um mistério oculto por muito tempo e agora revelado (Cl 1);
  • Ele explica, algumas vezes, a nossa responsabilidade individual, como parte de um coletivo (Cl 1);
  • Ele confirma que quem está em Cristo é nova criatura, não é mais egoísta e passa a ter uma visão diferenciada também com os outros;
  • Ele reforça que é impossível uma parte do corpo sobreviver desconectada do todo (1Co 12);
  • Ele argumenta que em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Cl 2);
  • Ele enfatiza que o Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus (1Co 2);
  • Ele reforça que o Espírito nos capacita e nos concede dons de poder para caminhar (1Co 12);
  • Ele comenta sobre seu sofrimento até a formação de Cristo em nós (GL 4).

De outra forma, Jesus também sinalizou a necessidade dessa unidade no coletivo (Mt 18).

Cristão sem Cristo que é a essência da Bíblia; isso é possível!?

O apóstolo Paulo perguntou para alguns discípulos: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. Eles responderam: “Não, nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo”. “Então, que batismo vocês receberam”, perguntou Paulo. “O batismo de João”, responderam eles. Disse Paulo: “O batismo de João foi um batismo de arrependimento. Ele dizia ao povo que cresse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”. Ouvindo isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. Quando Paulo lhes impôs as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e começaram a falar em línguas e a profetizar (At 19).

O Espírito é necessário e suficiente. Ele forma em nós o seu fruto: Cristo! Porque é o Espírito de Deus que nos torna filhos de Deus, como Jesus Cristo (Rm 8).

Aplicação prática

Alguns amigos me perguntam sobre a aplicação prática disso tudo, que é muito lindo: “Então, como podemos começar?”

De início, recomendo orar diariamente a oração do pai-nosso, a única que Jesus nos ensinou; e fazer isso na forma ensinada. Curiosamente, ele diz que o Pai a nossa oração e nos recompensa; fica parecendo que nem precisa escutar. E esclarece que o Pai já sabe o que vamos dizer. É como se desejasse ver a nossa atitude de buscar nele a provisão diária.

A vontade de Deus na essência da Bíblia

A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita. Podemos experimentar e comprovar isso quando apresentamos o nosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Isso é o que podemos fazer com a nossa mente, com o nosso raciocínio. Não mais fazer como todos fazem, apenas porque é confortável seguir a maioria. Dessa forma, seremos transformados pelo seu Espírito Santo.

Mas qual é a vontade de Deus para nós?

A Bíblia diz o que ela é (e podemos compreendê-la nesta sequência):

  • Santificação: deixar de seguir a presente ordem deste mundo que está sob o poder do Maligno (Ef 2);
  • Salvação: salvar-nos da nossa geração perversa e corrompida crendo na obra de Jesus e recebendo o Espírito Santo (At 2);
  • Completa alegria: se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8);
  • Oração contínua: para ouvir o Espírito (1Ts 5);
  • Louvar: agradecer em toda e qualquer situação. Muitas vezes, isso é um verdadeiro sacrifício de louvor porque é um grande desafio agradecer quando a situação não é agradável para nós. Deus não precisa da nossa adoração, mas louvar é bom porque abrimos espaço para ele operar por meio de nós, como portais da eternidade (1Ts 5; Sl 24);
  • Adorar em espírito e em verdade: não atrapalhar a ação do Espírito Santo (1Ts 5).

Felicidade e Bem Aventurança

A essência da Bíblia tem muito a ver com a bem-aventurança e pouco a ver com a felicidade, contrariando algumas correntes cristãs baseadas na felicidade proporcionada pela abundância de bens.

Vamos ver a diferença entre elas:

  • Felicidade é um estado de satisfação que depende de condições externas ao homem;
  • Bem-aventurança é um estado de satisfação que depende de condições internas do homem.

É necessário distinuguir essa diferença porque o seu correto entendimento nos permite compreender o motivo das expressões de alguns mártires. Diante de uma adversidade, em termos de feições externas, eles não estavam bem, mas tinham uma paz interior que ninguém poderia tirar (Rm 8).

Resumo final

Evangelho de Jesus

Tendo por base que a essência da Bíblia é Cristo em nós, podemos resumir a obra de Jesus da seguinte forma:

  • Não se preocupe com roupa, comida ou bebida. Busque, em primeiro lugar, o Reino de Deus e sua justiça e todas essas coisas serão acrescentadas (Mt 6);
  • Tenha em mente o Novo Mandamento: amem-se uns aos outros (Jo 13);
  • Receba o Reino de Deus com o acolhimento de uma criança (Lc 18);
  • Confie que Deus, o Pai, dará o Espírito Santo a quem o pedir (Lc 11).

Evangelho de Paulo

O apóstolo Paulo sofre e implora pelo amor divino para que apresentemos o nosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, afirmando que é o que podemos fazer com nosso raciocínio. E que devemos parar de imitar a maioria, porque assim vai ocorrer a transformação pela renovação da nossa mente de tal modo que poderemos experimentar e comprovar a vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita.

Ele também reforça, com estas palavras lindas, para:

  • Pôr em ação a salvação com todo o respeito, pois é Deus quem efetua na pessoa tanto o querer quanto o realizar (Fp 2);
  • Ter um tesouro em vaso de barro para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (2Co 4);
  • Porque quando sou fraco, é que sou forte (2Co 12);
  • E assim entender que tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4).

A essência da Bíblia é Cristo formado em nós – Conclusão

Paulo revelou esse mistério plenamente,

mas as tradições o encobriram novamente como consequência dos diversos acréscimos à Palavra de Deus, apesar dos alertas no “finalzinho” da Bíblia (Ap 22). Tais como:

  • Cristo em nós é a esperança da glória (Cl 1);
  • A esperança, que é a âncora da alma, firme e segura, não confunde porque o Espírito Santo derrama o amor de Deus em nossos corações (Hb 6; Rm 5);
  • Porque nós somos a casa de Deus, como um santuário sagrado, e Ele habita em nós (1Co 3);
  • A condição é guardarmos essa esperança de Cristo em nós, como filhos amados de Deus, com ousadia e muita alegria (Hb 3).

Só para exemplificar e ilustrar, vou contar a história de um amigo querido que, após ter contato com o texto, perguntou todo animado: “Quer dizer então que eu vou ser Senhor, como Jesus?” rsrs (porque ele gosta de forçar as pessoas a fazerem a sua vontade). Sempre cabe lembrar que o verdadeiro cristão decidiu servir como parte de um todo maior, sendo Cristo o cabeça, e Jesus Cristo o Senhor (Fp 2).

Portanto, se faz necessário um esclarecedor ensinamento do Rei Salomão, o mais rico dos homens e a quem mais Deus concedeu Sabedoria: busquei tornar-me sábio e percebi que a sabedoria estava longe de mim (Ec 7).

Uma Benção

O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Deus está sempre operando para o regozijo de seus filhos, algo que perdemos lá no Jardim do Éden.

Há uma ardente expectativa da criação pela revelação e manifestação dos filhos maduros de Deus para também realizar as obras que Jesus Cristo fez e outras maiores, porque Ele foi para o Pai, não o veremos mais, e nos enviou o Espírito Santo que nos guia e capacita com o poder de Deus (Rm 14; Rm 8; Jo 14).  

Assim, a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês (2Co 13).

Aquele que tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito diz para compreender a essência da Bíblia que é Cristo formado em nós!

HAJA LUZ!   PAZ!   AMÉM!

 

Nota do autor

Este texto representa uma virada na minha jornada com as Escrituras. Por isso, decidi manter também a versão anterior, mais curta e mais antiga, como testemunho do caminho percorrido. Porque a revelação não chega pronta — ela vai se formando dentro de nós, à medida que seguimos caminhando com sinceridade e com fome da verdade.

As pedras que antes estavam no caminho hoje servem de alicerce. A luz vai brilhando mais e mais até se tornar dia perfeito.

Saiba mais nos links abaixo:

Você já recebeu o Espírito Santo? Porque é possível ser cristão sem Cristo

O fruto do Espírito Porque, em última instância, esse fruto é Cristo em nós

Cristo: Uma nova geração Um farol escondido

O grande engano: Porque o Maligno usa a Palavra de Deus para nos enganar

A letra mata! As palavras são necessárias, mas insuficientes

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