Amem-se uns aos outros (parte 1)
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Amem-se uns aos outros (parte 2)

Jesus disse que era importante que ele fosse, para poder nos enviar o Espírito Santo.
Quando ressuscitou, ele disse para os seus discípulos aguardarem serem revestidos de poder, pelo Espírito Santo, para realizarem a sua obra.

Com o Espírito Santo temos o poder de realizar, temos profecias, sonhos e visões; sem o Espírito Santo, temos nada além da força dos nossos próprios braços; isto é apenas canseira, é correr atrás do vento.

Na oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina a pedir:
Não nos deixe cair em tentação
Mas livra-nos do mal (do Maligno, em algumas traduções)
Cair em tentação é esquecer do Espírito Santo que foi derramado sobre cada ser humano; é esquecer que somos santuário do Espírito do próprio Deus.

O inimigo do homem, o Maligno, tem roubado, matado e destruído nossa capacidade de ver, sonhar e profetizar, e nos mantido no esquecimento, em tentação; tentamos, tentamos, tentamos e não conseguimos realizar, porque quem tenta é o Diabo e Satanás. Todo aquele que se esforça e persevera é bem-aventurado, e tem êxito. O Salmo 1 descreve isso muito bem.

Assim, se temos o Espírito Santo em nós, por que reclamamos? Por que lamentamos ou murmuramos? Por que somos tão atraídos pelas notícias ruins e negativas, quando somos chamados a anunciar as boas notícias, a examinar tudo e ficar com o que é bom? Porque caímos em tentação, e nos esquecemos do Espírito Santo. Dizemos que cremos em Jesus, mas é de boca; o nosso coração está longe. Estamos vulneráveis, temos vergonha, que gera o medo e nos impede de chamar à existência o que não existe, de produzir o impossível pelo poder do Espírito Santo, quando falamos.

A Fisiologia explica que o nosso cérebro é burro, ele apenas processa o que verbalizamos. Então, quando elogiamos ou agradecemos, o nosso próprio corpo experimenta o elogio e o agradecimento. Da mesma forma quando falamos mal, criticamos, o nosso corpo experimenta primeiro, e em altas doses, o que estamos externando. Assim, é também sinal de inteligência anunciar as boas novas.

Agora, só podemos fazer isto quando estamos sendo guiados pelo Espírito Santo. O fruto dele é amor, que é fazer o bem ao outro, de todas as formas. Cabe lembrar, neste momento, que amar é diferente de gostar. Somos chamados a amar a todos, mas não a gostar delas; há pessoas que são realmente desagradáveis e grosseiras. Nestes casos, por amor, pagamos o mal com o bem. Tudo isso é impossível ao homem natural, mas viável ao guiado pelo Espírito.

Já reparou que todos os milagres foram feitos sempre para o bem de outro, nunca para proveito do próprio autor dos milagres? Por isso o mandamento: Amem-se uns aos outros… Cada um produzam o bem para os outros… Cada um chame à existência o impossível para o bem do outro… Produza o bem para o outro, e o outro produza o bem para você; é a bondade, também fruto do Espírito, que produz as mudanças necessárias. Exatamente por isso as Escrituras revelam: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.

Lembre-se que o possível pertence ao homem e o impossível pertence a Deus; e tudo é possível ao que crê. Assim, o impossível passa também a pertencer ao que crê.

Amém!

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