Linguagem com Autoridade e Poder

Linguagem com Autoridade e Poder

Linguagem com Autoridade e Poder

Linguagem com Autoridade e Poder

A Linguagem com Autoridade e Poder

Uma reflexão pessoal — de rendição, confronto e fé

Sou Airton.

E talvez este seja o texto mais pessoal que já escrevi.

Não escrevo isso para ensinar.
Nem para convencer ninguém.
Escrevo porque fui confrontado.
Porque fui quebrado.
E porque estou sendo restaurado.

Este não é um artigo. É um registro.
De um processo real. Vivo.
Que ainda está em andamento.

Não escrevo como quem chegou, mas como quem foi tocado.
E, agora, não pode mais voltar para o lugar de onde veio.

Se algo aqui fizer sentido para você, que seja o Espírito.
Não eu.
Porque já não sou eu quem vive…

Quando percebi que a minha linguagem não tinha mais peso

Durante muito tempo, eu orei de forma sincera. De forma respeitosa. De forma até bonita.

“Senhor, se for da tua vontade, cura essa pessoa.”
“Opera um milagre, Jesus, tem misericórdia…”
“Deus te abençoe.”

Mas, com o tempo, algo começou a incomodar dentro de mim. Eu percebia que as palavras estavam certas — mas faltava algo. Faltava autoridade. Faltava peso. Faltava poder.

Este texto é um reflexo do que está acontecendo comigo. Não é um sermão. Não é uma denúncia. É um testemunho. É uma confissão. É uma virada de consciência.

Quando percebi que Jesus não começou antes do Espírito — e eu estava tentando começar sem Ele

Jesus só começou seu ministério depois de declarar: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu…”

Depois orientou os discípulos: “Fiquem na cidade até que sejam revestidos do poder do alto.”

Pedro declara: “O que tenho, isso te dou.” E cura o paralítico em Atos 3. A linguagem mudou. Eles falavam com autoridade e poder.

Quando percebi que a minha linguagem parecia bonita, mas estava vazia

“Deus te abençoe” — mas a Palavra diz que Ele já nos abençoou com todas as bênçãos espirituais.

“Senhor, se for da tua vontade” — mas a vontade já foi revelada em Cristo.

O Espírito me mostrou que minha linguagem, apesar de piedosa, estava impregnada de dúvida, e não de fé. Revelava tradição, mas não presença viva.

Quando percebi que não era falta de ensino — era falta do Espírito em mim

Eu conhecia versículos, sabia pregar. Mas não conhecia o poder de Deus.

Minha “humildade” era, na verdade, incredulidade disfarçada.

O confronto de Paulo em Atos 19: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?” ecoava em mim.

E eu entendi: sem o Espírito, não há linguagem com autoridade e poder.

Quando comecei a dar os primeiros passos — e percebi que ainda estou em transição

Não é técnica. É presença. Não é fórmula. É comunhão.

Comecei a declarar cura com temor e fé. A abençoar dizendo: “Vá em paz.”

Ainda escorrego.
Às vezes a antiga linguagem escapa, quase sem querer.
Às vezes me percebo orando como antes — inseguro, condicionado, frágil.

Mas algo dentro de mim mudou.
Já não consigo mais fazer de conta que não sei.

Ainda falo como antes, às vezes.
Ainda hesito. Ainda duvido.
Mas fui tocado.
E quem é tocado pelo Espírito, mesmo sem entender tudo,
sabe que algo já mudou para sempre.

Quando percebi que precisava falar como filho — e que isso exigiria coragem

Não quero apenas pregar. Quero cooperar. Não quero apenas ensinar. Quero manifestar. Não quero apenas orar. Quero falar como filho.

“Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé na terra?”

Mas, por mim…
continuo buscando.
Um passo de cada vez.
Com temor. Com amor.
Mas também com fé.
Porque agora estou conhecendo.
E quem conhece… não pode mais retornar.

Quando percebi que não se trata de dom, mas de identidade

Eu não sinto que tenho o dom de cura. Mas carrego o nome de Jesus.

Não é sobre dons, é sobre autoridade. O dom é uma capacitação. A autoridade é uma herança dos filhos.

Falar mesmo sem sentir é, para mim, um ato de fé.
De submissão.
De coragem.
De ousadia.

Quando percebi que precisava levantar o Filho do Homem — dentro de mim

Jesus disse: “Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, importa que o Filho do Homem seja levantado.”

Hoje, essa cura acontece quando Cristo é levantado em mim — não apenas com palavras, mas com minha própria vida rendida.

Mesmo sem apoio da ciência, da sociedade, da religião… importa que Ele seja visto em mim.

Quando entendi que a cruz agora passa por mim

A serpente de bronze no deserto apontava para Cristo crucificado. E agora, essa cruz continua sendo erguida — em mim.

Fui crucificado com Cristo. E se Ele vive em mim… então a cruz que cura o mundo hoje, é a cruz que eu carrego com Ele.

Quem olhar para essa cruz viva…
pode ser curado.
Porque Cristo está sendo levantado.
Em mim.
Em nós.