Ninguém vai para o céu
Viver o hoje: com fé no invisível e sob o domínio do Espírito.
“Portanto, não se preocupem com o amanhã […]. Basta a cada dia o seu próprio mal.” →
Jesus não promete ausência de lutas. Ele revela que o mal vem em porções diárias. Mas também nos ensina que a graça de Deus é igualmente diária — suficiente para hoje. O amanhã pertence a Ele.
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” →
A fé nos permite descansar no invisível. Não vemos o amanhã, nem o agir de Deus, mas sabemos que Ele cuida.
“Busquem, pois, em primeiro lugar o Domínio do Espírito e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” → (adaptado)
O mundo corre atrás do que falta; quem anda no Espírito busca quem é suficiente.
“Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos céus dará o Espírito Santo a quem o pedir!” →
O Espírito é a resposta de Deus para cada dia.
“Venha o teu Domínio; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu… Dá-nos hoje o pão de cada dia… Livra-nos do Maligno…” →
A oração nos reposiciona, nos alinha e nos fortalece.
“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.” →
Confiança, entrega e obediência são as armas do hoje.
“Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês.” →
“Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno.” →
“A nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas…” →
Jesus nunca prometeu que iríamos ao céu; Ele prometeu que o céu viria até nós.
“Cristo em vocês, a esperança da glória.” →
“A Nova Jerusalém descia do céu…” →
A esperança cristã não é escapista, é encarnada: o céu começa agora.
“Hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração…” →
“Exortem-se todos os dias, enquanto se chama ‘HOJE’…” →
“Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz…” →
“Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?” →
“Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” →
O homem dos celeiros confiava naquilo que acumulava, não em quem provia. Guardava para si, mas não repartia. Planejava o futuro, mas ignorava o hoje de Deus. E sua alma se perdeu na abundância de coisas.
O maná no deserto apodrecia quando era guardado além do necessário. O pão do Pai Nosso é de cada dia — não de cada década. O pão que não se reparte, estraga. O celeiro que se fecha, mata a alma de quem o constrói.
O pão de Deus é provisão viva. O Espírito é sustento presente. E a comunhão é o celeiro verdadeiro.
O mundo jaz no maligno.
O mal é diário.
A luta é invisível.
Mas o Espírito é suficiente.
A fé é o escudo.
Hoje… é o tempo de ouvir.
Hoje… é o tempo de confiar.
Hoje… é o tempo de viver sob o Domínio do Espírito.