Sem Vergonha: O novo homem que não se esconde
O choque mínimo necessário
Há palavras que nos incomodam de propósito. Não porque são agressivas, mas porque nos chamam de volta à verdade. Ser sem vergonha é uma delas.
A tradição nos ensinou a nos esconder. A baixar os olhos. A andar como se ainda fôssemos Adão. Mas a cruz não nos chama ao esconderijo — ela nos chama à luz.
Cristo em nós é o fim da vergonha. E viver sem vergonha é o mínimo necessário para quem foi feito filho.
1. A vergonha é o que trava a nova criação
O primeiro fruto do pecado não foi a maldade — foi a vergonha.
“Tive medo, porque estava nu, e me escondi.”
Adão perdeu a glória e, ao perceber, se escondeu. E a partir dali, a humanidade passou a viver escondida de Deus e dos outros.
Essa vergonha se torna um sistema. Ela veste o homem com folhas. Com rituais. Com boas obras. Com falsa humildade.
Mas o medo continua lá. Porque a vergonha é o cárcere da nova criação.
2. O novo homem não se envergonha da luz
Jesus veio sem vergonha. Sem medo de ser chamado de filho. Sem medo de dizer: “Eu sou.” Sem medo de viver cheio da glória do Pai — mesmo num mundo que só conhecia sombras.
“Eu sou a luz do mundo.”
“Quem me vê, vê o Pai.”
“Eu sou o pão, o caminho, a ressurreição.”
Essas frases não são títulos — são identidade revelada. E Ele diz aos discípulos:
“Vocês são a luz do mundo.”
O que é isso, senão a transferência do “Eu Sou” para dentro de nós? Uma nova identidade que não cabe mais na vergonha de Adão.
3. Jesus disse: “Se vocês não crerem que Eu Sou...”
“Se vocês não crerem que Eu Sou, morrerão em seus pecados.”
Ele não disse: “Se vocês não crerem no que eu faço.” Nem: “Se vocês não crerem no que eu ensino.”
Mas sim: “Se vocês não crerem que Eu Sou...” Ou seja:
Se vocês não crerem quem Eu sou — não conhecerão quem vocês são.
Porque crer que Ele é, é o único caminho para descobrir que nós também somos — filhos, luz, parte do Corpo.
E se nós não crermos que somos...? Então morreremos também. Não mais no sentido de perdição eterna, mas na experiência de não viver o novo homem, de não manifestar o Cristo em nós.
O “Eu Sou” dEle nos chamou.
O “Eu Sou” em nós nos levanta.
4. Ide... e vejam que Eu estou com vocês
A tradição nos ensinou:
“Ide por todo o mundo, e eis que estou convosco.”
Mas a linguagem do Espírito diz:
“Ide... e vejam que Eu estou com vocês.”
Não é uma presença apenas prometida, mas real, atual, viva. O “Eu Sou” vai conosco. O “Eu Sou” habita em nós.
Por isso, não basta ir. É preciso crer — e ver. Crer que Ele é, e ver que nós somos com Ele.
5. O escândalo da graça: ser sem vergonha
A tradição diz: “Não se ache.”
A cruz diz: “Ache-se em Cristo.”
A religião diz: “Não diga ‘eu sou’.”
O Espírito diz: “Diga sim — Cristo vive em mim.”
Não se trata de arrogância. É reconhecer que a velha natureza morreu, e que o novo homem já não tem do que se envergonhar.
Viver escondido, chamando isso de reverência, é o mesmo que negar a eficácia da cruz.
Conclusão
“Negar que Cristo vive em mim é negar a cruz.”
“Negar que sou filho é envergonhar o Pai.”
Por isso, ser sem vergonha é o começo da glória. E quem anda na luz, não anda disfarçado.
Há palavras que nos incomodam de propósito. Não porque são agressivas, mas porque nos chamam de volta à verdade. Ser sem vergonha é uma delas.
A tradição nos ensinou a nos esconder. A baixar os olhos. A andar como se ainda fôssemos Adão. Mas a cruz não nos chama ao esconderijo — ela nos chama à luz.
Cristo em nós é o fim da vergonha. E viver sem vergonha é o mínimo necessário para quem foi feito filho.
O primeiro fruto do pecado não foi a maldade — foi a vergonha.
“Tive medo, porque estava nu, e me escondi.”
Adão perdeu a glória e, ao perceber, se escondeu. E a partir dali, a humanidade passou a viver escondida de Deus e dos outros.
Essa vergonha se torna um sistema. Ela veste o homem com folhas. Com rituais. Com boas obras. Com falsa humildade.
Mas o medo continua lá. Porque a vergonha é o cárcere da nova criação.
Jesus veio sem vergonha. Sem medo de ser chamado de filho. Sem medo de dizer: “Eu sou.” Sem medo de viver cheio da glória do Pai — mesmo num mundo que só conhecia sombras.
“Eu sou a luz do mundo.”
“Quem me vê, vê o Pai.”
“Eu sou o pão, o caminho, a ressurreição.”
Essas frases não são títulos — são identidade revelada. E Ele diz aos discípulos:
“Vocês são a luz do mundo.”
O que é isso, senão a transferência do “Eu Sou” para dentro de nós? Uma nova identidade que não cabe mais na vergonha de Adão.
“Se vocês não crerem que Eu Sou, morrerão em seus pecados.”
Ele não disse: “Se vocês não crerem no que eu faço.” Nem: “Se vocês não crerem no que eu ensino.”
Mas sim: “Se vocês não crerem que Eu Sou…” Ou seja:
Se vocês não crerem quem Eu sou — não conhecerão quem vocês são.
Porque crer que Ele é, é o único caminho para descobrir que nós também somos — filhos, luz, parte do Corpo.
E se nós não crermos que somos…? Então morreremos também. Não mais no sentido de perdição eterna, mas na experiência de não viver o novo homem, de não manifestar o Cristo em nós.
O “Eu Sou” dEle nos chamou.
O “Eu Sou” em nós nos levanta.
A tradição nos ensinou:
“Ide por todo o mundo, e eis que estou convosco.”
Mas a linguagem do Espírito diz:
“Ide… e vejam que Eu estou com vocês.”
Não é uma presença apenas prometida, mas real, atual, viva. O “Eu Sou” vai conosco. O “Eu Sou” habita em nós.
Por isso, não basta ir. É preciso crer — e ver. Crer que Ele é, e ver que nós somos com Ele.
A tradição diz: “Não se ache.”
A cruz diz: “Ache-se em Cristo.”
A religião diz: “Não diga ‘eu sou’.”
O Espírito diz: “Diga sim — Cristo vive em mim.”
Não se trata de arrogância. É reconhecer que a velha natureza morreu, e que o novo homem já não tem do que se envergonhar.
Viver escondido, chamando isso de reverência, é o mesmo que negar a eficácia da cruz.
“Negar que Cristo vive em mim é negar a cruz.”
“Negar que sou filho é envergonhar o Pai.”
Por isso, ser sem vergonha é o começo da glória. E quem anda na luz, não anda disfarçado.